sábado, 6 de outubro de 2012

A covardia truculenta da Lei Seca Eleitoral



A portaria da Lei Seca, tolice inventada pela Secretaria de Segurança Pública para impedir o eleitor de se manifestar contra a truculência da obrigatoriedade do voto, é um absurdo sob qualquer aspecto.
E no Maranhão, este absurdo chegou às raias da insensatez e da truculência.
Com a proibição da venda de bebida alcoolica entre a última terça-feira e a próxima, após o 1º Turno, a Secretaria de Segurança – com a complacencia interesseira da Justiça Eleitoral -  está apenas transferindo para o cidadão a sua responsabilidade pela paz e pela ordem social.
O sistema de Segurança quer impedir o direito constitucional de ir e vir de toda a sociedade  por que não se mostra capaz de garantir, ele próprio, a represssão a cidadãos eventualmente trangressores.
Ontem, por exemplo, foi ainda mais truculento quando resolveu fechar o bar Por Acaso ea Chopperia Marcelo, quando nem a própria lei fala de fechamento.
O que tem a ver eleição com abstnência alcoólica? O cidadão, por acaso, é um debilóide, que deixaria de votar só por que bebeu na noite anterior?
E que prejuízos causaria à democracia um sujeito que fosse votar de ressaca? Que prejuízos o corrupto sistema eleitoral teria se um eleitor deixasse de votar por que “apagou” de bêbado?
Estados mais avançados já deram de ombros para a tal Lei Seca Eleitoral há tempos.
Nestes estados – Santa Catarina, Espírito Santo e Pernambuco, por exemplo – a véspera da eleição é como qualquer outro dia de festa, em que o sistema de Segurança tem convicção de que o cidadao é capaz de se divertir e cumprir suas obrigações – mesmo as injustas, como o voto.
E quem não tiver capacidade de conviver socialmente, terá a mão pesada da ei sempre presente.
Mas no Maranhão,  quando se fala de Segurança Pública, o que parece é que a coisa só anda com a truculência e a repressão.
Nada mais covarde do que isso…
Do blog do Marco D'Eça

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