sábado, 13 de abril de 2013

Tavares diz que “não existe” acordo para candidatura de Roberto Rocha



O  vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, e o deputado estadual Marcelo tavares, ambos do PSB, divergiram ontem (12) sobre a candidatura do primeiro ao Senado.
Rocha  garante que é candidato e que, para isso, tem apoio do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB). Edivaldo Holanda Júnior (PTC) nem precisa ser citado – ele já se declarou sobre o assunto.
Em entrevista ao titular do blog, Roberto Rocha chegou a dizer que é “o candidato a senador do PCdoB, da mesma forma que o Flávio Dino é o candidato a governador do PSB”. Ele confirma que o acordo foi fechado antes da eleição do ano passado.
“Nas últimas eleições, Edivaldo Holanda Júnior, eu e o Flávio Dino fizemos um pacto político e geracional, casando 2012 com 2014. O primeiro será candidato a prefeito de São Luís, o segundo a senador e o terceiro a governador. Esse pacto entre PTC, PSB e PCdoB, para as próximas eleições, envolve ainda o aliado PDT. De modo que eu sou o candidato a senador do PCdoB, da mesma forma que o Flávio Dino é o candidato a governador do PSB”
Mas Marcelo Tavares discorda veementemente. Segundo ele, não há nenhum acordo definido e o ex-governador José Reinaldo  ainda tentará, sim, ser o candidato a senador pelo PSB. Apesar disso, Tavares admite que o tio pode procurar outra legenda da oposição se perceber que será inviabilizado entre os socialistas.
“Ainda não tem nada definido. Ele [José Reinaldo] pode ser candidato a senador pelo PSB ou por outro partido da oposição. Quem vai determinar isso é a conjuntura. Ele tenta primeiro pelo PSB. Se não houver a possibilidade, e não é claro que não haja a possibilidade, ele tenta em outro partido. Mas o José Reinaldo continua tendo um excelente relacionamento com o Eduardo Campos e, então, não tem nenhuma definição quanto a isso. O Roberto não tem essa determinação da nacional de que ele tem que ser o candidato pelo PSB. Isso não existe”, destacou.
O deputado ainda aproveitou a deixa para provocar o colega de partido. “Para você ter uma ideia, o Roberto Rocha não é nem membro da direção estadual. Eu sou o secretário-geral, eu sou a segunda posição, a primeira é o interventor, em Brasília, o Carlos Siqueira”, finalizou.
Apesar de ter sido apontado como apoiador da candidatura de Roberto Rocha  ao senado pelo próprio vice-prefeito,  Flávio Dino preferiu não comentar o assunto quando procurado pelo titular do blog.
Do blog do Gilberto Léda

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